Usando a mítica Cassandra da tragédia grega, o dramaturgo Sergio Blanco cria um solo instigante para uma mulher. Kassandra, de vestido oncinha e sapatos altíssimos rosa pink, revela sua Odisseia. Sexo, guerra e poder, vencedores e perdedores. Em seu inglês rudimentar de imigrante, ela fala sobre nossa própria busca por significado e esperança. Lágrimas e risos, sarcasmo e humor, Eurípedes e Pernalonga. A distância entre mito e realidade, artista e público, espaço e texto desmorona. Kassandra é interpretada em um inglês nível iniciante por uma protagonista que é simultaneamente a Cassandra da antiga tragédia grega e uma prostituta imigrante transexual em qualquer cidade do século XXI - uma exilada em seu próprio corpo, uma estranha em todos os países.