dispositivo-gaivota [estilhaços] marca o retorno do Coletivo Errática aos palcos retomando dispositivo-gaivota, produto da pesquisa de quase 10 anos do coletivo sobre A Gaivota, de Anton Tchekhov, que estreou em 2019 e teve sua trajetória interrompida pela pandemia de COVID-19. De lá para cá, são 3 anos e um sem-número de perdas. Agora, retomamos com uma intenção de transformação, entendendo que a retomada de uma criação é uma operação sobre a e pela memória, uma coleta de indícios, um processo forense. O que resta? O que resta em nós? O que resta de nós? dispositivo-gaivota [estilhaços], o que emerge dessa operação de montagem-memória, é formada por 4 conjuntos cênicos, 4 aglomerados de fragmentos que falam sobre TEATRO, AMOR, PARTIDA e MORTE, fragmentos que se relacionam, mas não se explicam, sucedendo-se em uma sequência de imagens organizadas em função, não de sua contribuição para uma narrativa linear, mas de sua teatralidade.